terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma árvore filogenética, por vezes também designada por Árvore da Vida, é uma representação gráfica, em forma de uma árvore, das relações evolutivas entre várias espécies ou outras entidades que possam ter um ancestral comum. Em uma árvore filogenética, cada nodo (ou nó) com descendentes representa o mais recente antepassado comum, e os comprimentos dos ramos podem representar estimativas do tempo evolutivo. Cada nodo terminal em uma árvore filogenética é chamado de "unidade taxonômica". Nodos internos geralmente são chamados de "unidades taxonômicas hipotéticas". As árvores filogenéticas são confeccionadas a partir de uma matriz contendo os dados disponíveis (morfológicos, químicos ou genéticos) sobre os táxons estudados. Estes dados são comparados, e os táxons agrupados em clados ou ramos de acordo com as semelhanças e diferenças entre si. Atualmente, há vários softwares disponíveis para a realização destes cálculos. Pode ser de vários tipos:
  • Cladograma, representa o padrão das relações entre os nodos da árvore; o tamanho dos ramos não representa necessariamente a distância entre os nodos. O termo normalmente é usado para indicar o mesmo que árvore filogenética.[1]
  • Filograma, o tamanho dos ramos representa o número de mudanças ocorridas entre os nodos;
  • Cronograma, a posição dos nodos está disposta num eixo que representa o tempo.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Conhecimento Racional

       Conhecimento racional trata-se da abordagem epistemológica através da razão (raciocínios). Podemos colocar questões diante de nós próprios a fim de encontrar algumas respostas que se aproxime o mais possível da realidade.
       O nascimento da Filosofia é entendido como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade natural e humana, da origem e causas do mundo e de suas transformações, da origem e causas das ações humanas e do próprio pensamento. A ordem a que diz respeito o trecho acima é referente a explicação da ordem do mundo, do universo, pela determinação de um princípio originário e racional, sem levar em conta explicações sem fundamento do senso comum. Antes buscando um conceito fundamentado na realidade das coisas.
     " No nosso conhecimento intelectual, temos de ter em conta duas coisas. A primeira que o conhecimento científico tem a sua origem, de algum modo, no sensitivo. E já que os sentidos percebem o singular e o entendimento o universal, é necessário que o conhecimento das coisas singulares preceda em nós o das universais. "
S. Tomás de Aquino, S.T. I


Conhecimento Empirico


       A realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento.
       Desde a Antiguidade, até os dias de hoje, um lavrador, mesmo iletrado e/ou desprovido de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, tipo de solo adequado para diferentes culturas. Todos são exemplos do conhecimento que é acumulado pelo homem, na sua interação com a natureza.
       O Conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida em que lhe possibilita fugir da submissão à natureza. A ação dos animais na natureza é biologicamente determinada, por mais sofisticadas que possam ser, por exemplo, a casa do joão-de-barro ou a organização de uma colméia, isso leva em conta apenas a sobrevivência da espécie.
       O homem atua na natureza não somente em relação às necessidades de sobrevivência, (ou apenas de forma biologicamente determinada) mas se dá principalmente pela incorporação de experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração, através da educação e da cultura, isso permite que a nova geração não volte ao ponto de partida da que a precedeu. Ao atuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E à medida que a domina e transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias necessidades. Um dos melhores exemplos desta atuação são as cidades.
       O Conhecimento só é perceptível através da existência de três elementos: o sujeito cognoscente (que conhece) o objeto (conhecido) e a imagem. O sujeito é quem irá deter o conhecimento o objeto é aquilo que será conhecido, e a imagem é a interpretação do objeto pelo sujeito. Neste momento, o sujeito apropria-se, de certo modo do objeto. “O conhecimento apresenta-se como uma transferência das propriedades do objeto para o sujeito”. (Ruiz, João. Metodologia científica).
       O conhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela, essa posse confere-nos a grande vantagem de nos tornar mais aptos para a ação consciente. A ignorância tolhe as possibilidades de avanço para melhor, mantém-nos prisioneiros das circunstâncias. O conhecimento tem o poder de transformar a opacidade da realidade em caminho iluminada, de tal forma que nos permite agir com certeza, segurança e precisão, com menos riscos e menos perigos.
       Mas a realidade não se deixa revelar facilmente. Ela é constituída de numerosos níveis e estruturas, de um mesmo objeto podemos obter conhecimento da realidade em diversos níveis distintos. Utilizando-se do exemplo de Cervo & Bervian no livro Metodologia Científica, “com relação ao homem”, pode-se considerá-lo em seu aspecto eterno e aparente e dizer uma série de coisas que o bom senso dita ou a experiência cotidiana ensinou; pode-se, também, estudá-lo com espírito mais sério, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos órgãos e suas funções; pode-se, ainda, questioná-lo quanto à sua origem, sua realidade e destino e, finalmente, investigar o que dele foi dito por Deus através dos profetas e de seu Enviado Jesus Cristo.
       Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento.


       Conhecimento Empírico

       Popular ou vulgar é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais, ingênuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticos. “é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado, sem aplicação de método e sem se haver refletido sobre algo” (Babini, 1957:21). O homem, ciente de suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências próprias e alheias acumuladas no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a “razão de ser das coisas”. É, portanto superficial, sensitivo, subjetivo, Assis temático e acrítico.

Ciência

       A palavra evoluir vem do latim evolutione, que significa desenvolvimento progressivo, seja de uma idéia, de um acontecimento, de uma ação, etc. Em biologia, evolução se refere a uma teoria que admite a transformação progressiva das espécies.

       Os seres vivos podem se "ajustar" às condições ambientais até um certo limite. Por exemplo, um jogador de futebol que mora e treina na cidade de Santos, no litoral do estado de São Paulo, se for jogar uma partida na Bolívia (onde a altitude é muito maior e assim a pressão do oxigênio contido no ar é bem menor) precisará ir alguns dias antes da partida para treinar e elevar o seu número de hemácias no sangue, o que aumentará a eficiência do transporte de oxigênio para os diferentes tecidos do corpo.

       Contudo, se este mesmo jogador subir a altitudes muito maiores na nossa atmosfera, chegará um momento que seu corpo não conseguirá mais se ajustar, adaptar, às novas condições. Aí, mesmo que ele não faça nenhum esforço físico, a sua capacidade de retirar oxigênio do ar será insuficiente para mantê-lo vivo e ele vai morrer.

       Ao capinar jardins, cortar cana, ou colher feijão, a pele das mãos de um lavrador ficará mais grossa, espessa (calejadas), pelo uso contínuo da foice ou da enxada, pelo trabalho duro realizado com elas.

       Adaptação e transmissão de características

       Um halterofilista terá a musculatura de seus braços bastante desenvolvida, mas seu filho, se não praticar o mesmo esporte, não terá a musculatura avantajada como a do pai. Ou seja, as pessoas que apresentam as alterações que citamos anteriormente não as transmitem para seus descendentes. Essas alterações são fisiológicas, no indivíduo. Nesses casos, não há uma modificação no material genético para que possa ser transmitido às outras gerações.

       Existem características das espécies que podem ser transmitidas aos descendentes de uma mesma espécie. Diferentemente da maioria dos outros mamíferos, as baleias têm corpos hidrodinâmicos; normalmente não possuem pêlos (que é uma característica dos mamíferos) e têm seus membros anteriores transformados em nadadeiras. Além disso, possuem uma cauda achatada horizontalmente, responsável pela locomoção e estabilidade de seus corpos.

       O ouvido das baleias não apresenta qualquer estrutura externa, como a maioria dos mamíferos que possui orelha. Suas narinas localizam-se no alto da cabeça e elas têm uma espessa camada de gordura embaixo de uma grossa pele, que proporciona um isolamento térmico, funciona como reserva de energia para enfrentar as longas migrações e auxilia na flutuação de seus corpos. O sistema respiratório desses animais suporta longos períodos de mergulho.

       Podemos dizer que as baleias estão adaptadas ao meio aquático, pois possuem várias características que lhes permitem sobreviver nesse ambiente. Essas características são geneticamente determinadas e assim podem ser transmitidas aos descendentes de cada uma das baleias.

       A evolução biológica pode ser compreendida como um conjunto de transformações que ocorre no decorrer do tempo em uma população. Essas modificações estão intimamente ligadas ao como estes seres vivos se adaptam ao meio ambiente, ou seja, essas modificações são movidas pela seleção natural.

       Seleção natural

       Quando uma espécie encontra-se em um meio favorável, o número de indivíduos daquela espécie aumentará até o limite de capacidade daquele ambiente. Suponhamos que em uma determinada região o solo esteja bastante favorável para o desenvolvimento de plantas herbáceas (plantas de pequeno porte).

        Alguns coelhos chegam a essa região e se reproduzem, geram descendentes, os quais conseguem sobreviver devido à abundância alimentar e à disponibilidade de espaço, pois podem esconder-se de seus predadores. Esses descendentes também se reproduzem e os descendentes de seus descendentes também se reproduzem. Dessa forma a população de coelhos irá aumentar até não existir mais alimento suficiente para todos, nem espaço para viver ou se esconder dos predadores.

        Esses coelhos são todos de uma mesma espécie e, mais do que de uma mesma espécie, são de uma mesma população, são aparentados de uma maneira geral. Porém, apesar de serem geneticamente muito semelhantes, não são idênticos. Alguns são mais lentos e podem ser mais facilmente capturados pelos seus predadores. Os que têm a visão melhor e são mais rápidos encontrarão alimento mais facilmente.

       Alguns podem apresentar uma deficiência imunológica e ao serem infectados por microrganismos morrerão facilmente. A coloração de alguns chamará mais a atenção dos predadores que a coloração de outros, sendo assim, os mais chamativos terão maior dificuldade para escapar de seus predadores.

       Na luta para se manterem vivos, os que conseguem chegar à idade adulta, se reproduzem. Esses indivíduos que sobreviveram eram mais adaptados que os outros e conseguiu deixar mais descendentes, semelhantes a eles, que, por sua vez, terão maior probabilidade de se adaptarem ao meio, como seus pais.

       A esse processo Darwin deu o nome de seleção natural: os mais adaptados às condições do meio ambiente sobrevivem e se reproduzem e a cada geração os que se reproduzem são, preferencialmente, aqueles que possuem melhores condições de adaptação ao meio ambiente.
       Sem questionar a epistemologia em ciência e com ampla abertura crítica a qualquer método filosófico, desde o Idealismo ao Realismo passando pelo Racionalismo Aplicado, pretende-se alcançar uma síntese das várias construções do saber no sentido de uma filogénese baseada no modelo do Evolucionismo de Teilhard de Chardin.
       Resultará a harmonia universal de uma auto-regulação dos fenómenos, desde os mais simples aos mais complexos, de modo a originar sempre uma ordem, mesmo quando existe desordem aparente? Isso pressupõe que se aceite o paradigma da chama que revoluteia, sem excluir de todo o paradigma do cristal, com as suas medidas invariáveis, sempre certas, mesmo quando a doutrina mais coerente na via do conhecimento pareça ser o primado da incerteza.
       Segundo o Transformismo, a pré-vida é integrada nas noções de pluralidade, unidade e energia que são as três faces da matéria. A pluralidade está bem definida pelos átomos e partículas que se interligam num sistema que vai subindo em complexidade, desde as unidades inferiores até aos astros e galáxias passando pelos corpos simples, pelas combinações moleculares e, no movimento ascendente, pela vida e no topo o Homem – flecha ascendente da grande síntese biológica (T. de Chardin). A unidade resulta da identidade da massa e comportamento das partículas, só definíveis em função da influência sobre tudo o que as rodeia. A realidade das ligações colectivas é feita pelo que a ciência designa empiricamente por energia. Esta traduz a capacidade de acção ou de interacção. Os corpúsculos materiais podem ser tratados como reservatórios provisórios de uma potência concentrada.
       O que torna original o Evolucionismo de T. de Chardin é partir de uma espécie de “consciência” já existente nas partículas elementares, que avança no sentido de uma complexidade (na organização) e de uma transcendência (no sentido). Existe uma clara divergência da metodologia científica, baseada na observação rigorosa dos seres existentes, e entra no domínio da metafísica e do religioso, diferente do virar para fora que extrai a verdade dos factos objectivos através da observação e da experiência, como postula o Positivismo. Que dizer da “consciência” interna das coisas, da sua auto-regulação, harmonização e constante transformação? Segundo a teoria da origem das espécies de Darwin, o Homem é a mais alta forma de vida animal na Terra.
       Na evolução das espécies, o Homem ocupa um lugar privilegiado, tendo conquistado a supremacia sobre as demais pela selecção natural. Essa vantagem advém-lhe do facto de ser dotado de consciência reflexiva com capacidade criativa, mas distinto dos outros seres pela forma de comunicar, isto é, pela linguagem. Essa capacidade verbal foi o “salto” que o separou dos outros primatas. Através da fala houve interacção, formaram-se os grupos, estabeleceu-se uma cultura. O homem racional pensa, reflecte e transmite conhecimentos. Produz ciência, mas cada vez mais não pode prescindir dos ajudantes tecnológicos. O progresso da tecnologia levou-o até à cibernética, em 1948, através da inteligência fulgurante de Norbert Wiener (1894-1964).
       A cibernética (do grego Kybernetikos, que significa “próprio do piloto”) designa a ciência que estuda os automatismos e os mecanismos de autoregulação no comportamento humano, animal e nos sistemas electromecânicos que exercem funções análogas, tal como os computadores. O mais curioso é que o organismo humano funciona precisamente com mecanismos de autoregulação idênticos. Até é provável que no acto de pensar os neurónios cerebrais funcionem do mesmo modo. Não é excessivo colocar lado a lado o Homem e um átomo através da generalização do conceito de consciência, salvaguardando a natureza única que os humanos detêm no mundo existente e conhecido.


Religião Guarani

       Não existem registros escritos dos mitos e lendas antigos associados com o povo Guarani. A língua Guarani não era escrita até tempos modernos, e, como tal, suas crenças religiosas são transmitidas apenas oralmente. Assim, o relato dos vários deuses e lendas e mitos relacionados podem variar de um local para outro, e as diferenças regionais podem ser extremas ao ponto de redefinir completamente o papel que uma deidade tem na religião Guarani.
       Apesar de um grande número de povos Guaranis terem sido assimilados à sociedade moderna e suas crenças alteradas ou substituídas pelo cristianismo (devido, na maior parte, ao trabalho dos missionários Jesuitas no século 16), muitas das crenças centrais ainda estão ativas em áreas rurais da região Guarani. Como resultado, os mitos e lendas continuam evoluindo até hoje.
       Mito Guarani da Criação
       A figura primária na maioria das lendas Guaranis da criação é Tupã, o deus supremo de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua Arasy, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento.
       Tupã então criou a humanidade (de acordo com a maioria dos mitos Guaranis, eles foram, naturalmente, a primeira raça criada, com todas as outras civilizações nascidas deles) em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.
       Primeiros Humanos
       Os humanos originais criados por Tupã eram Rupave e Sypave, nomes que significam "Pai dos povos" e "Mãe dos povos", respectivamente. O par teve três filhos e um grande número de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o grande profeta do povo Guarani. O segundo filho foi Marangatú, um líder generoso e benevolente do seu povo, e pai de Kerana, a mãe dos sete montros legendários do mito Guarani (veja abaixo). Seu terceiro filho foi Japeusá, que foi, desde o nascimento, considerado um mentiroso, ladrão e trapaceiro, sempre fazendo tudo ao contrário para confundir as pessoas e tirar vantagem delas. Ele eventualmente cometeu suicídio, afogando-se, mas foi ressucitado como um caranguejo, e desde então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.

       Entre as filhas de Rupave e Sypave estava Porâsý, notável por sacrificar sua própria vida para livrar o mundo de um dos sete monstros legendários, diminuindo seu poder (portanto o poder do mal como um todo).
Crê-se que vários dos primeiros humanos ascenderam em suas mortes e se tornaram deidades menores.
       Os Sete Monstros Legendários
       Kerana, a bela filha de Marangatú, foi capturada pela personificação ou espírito mau chamado Tau. Juntos eles tiveram sete filhos, que foram amaldiçoados pela grande deusa Arasy, e todos exceto um nasceram como monstros horríveis. Os sete são considerados figuras primárias na mitologia Guarani, e enquanto vários dos deuses menores ou até os humanos originais são esquecidos na tradição verbal de algumas áreas, estes sete são geralmente mantidos nas lendas. Alguns são acreditados até tempos modernos em áreas rurais. Os sete filhos de Tau e Kerana são, em ordem de nascimento:
* Teju Jagua, deus ou espírito das cavernas e frutas
* Mboi Tu'i, deus dos cursos de água e criaturas aquáticas
* Moñai, deus dos campos abertos. Ele foi derrotado pelo sacrifício de Porâsý
* Jasy Jaterei, deus da sesta, único dos sete a não aparecer como monstro
* Kurupi, deus da sexualidade e fertilidade
* Ao Ao, deus dos montes e montanhas
* Luison, deus da morte e tudo relacionado a ela
       Outros Deuses ou Figuras Importantes
* Angatupry, espírito ou personificação do bem, oposto a Tau
* Pytajovái, deus da guerra
* Pombero, um espírito popular de travessura
* Abaangui, um deus creditado com a criação da lua; pode figurar somente como uma adptação de tribos Guaranis remotas
* Jurupari, um deus de adoração limitada aos homens, em geral apenas para tribos isoladas no Brasil


domingo, 5 de junho de 2011

Religião Grega

       Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importância, considerado a divindade suprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.

Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.

Os gregos adoravam vários deuses, e os representavam sob a forma humana. Portanto, sua religião era politeísta e antropomórfica. Os deuses habitavam o monte Olimpo. No monte Olimpo habitavam 15 deuses, são eles:

Nome do deus
O que representava
Zeus
Rei de todos os deuses
Afrodite
Amor
Guerra
Mundo dos mortos e do subterrâneo
Protetora das mulheres, do casamento e do nascimento
Mares e oceanos
Eros
Amor, paixão
Héstia
Lar
Apolo
Luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Caça, castidade, animais selvagens e luz
Colheita, agricultura
Dionísio
Cestas, vinho
Hermes
Mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Hefestos
metais, metalurgia, fogo
Cronos
Tempo
Gaia
planeta Terra

Deuses do Olimpo
       Os deuses mais importantes viviam eternamente em um local que chamavam de Olimpo. Primitivamente, essa morada era localizada no alto do Monte Olimpo, na Tessália, mas logo passou a ser situada entre as nuvens, em algum misterioso lugar do céu, e a palavra "Olimpo" tornou-se uma verdadeira abstração.
A lista variava um pouco, mas o "cânone" mais aceito incluía Zeus, Hera, Deméter, Posídon, Afrodite, Atena, Ares, Hefestos, Apolo, Ártemis, Hermes e Dionisos. Havia também um décimo-terceiro deus de igual nível, Hades, que não vivia no Olimpo e sim em seu reino, o mundo subterrâneo. No Olimpo, os deuses passavam o tempo em maravilhosos palácios, eternamente em festa. Comiam a ambrósia e bebiam o néctar, alimentos exclusivamente divinos, ao som da lira de Apolo, do canto das Musas e da dança das Crites. Nem mesmo os ventos, a chuva ou a neve perturbavam a placidez e a tranquilidade dos deuses eternos e bem-aventurados.

Campos Elísios
       Elísio ou Campos Elísios, um paraíso pré-Helênico, uma terra de paz perfeita e felicidade. Na história de Homero, Elísio era uma terra na extremidade do mundo (pois acreditavam que a terra era plana) para onde grandes heróis eram carregados, de corpo e alma, e transformados em imortais. Aí estavam livres para exercerem suas atividades favoritas, livres de preocupações e doenças. Entretanto, Elísio logo veio a ser considerada como a morada abençoada dos mortos, onde as almas de heróis mortos, poetas, sacerdotes e outros homens bons e íntegros viviam em felicidade perfeita, cercados por grama, árvores e ventos suaves, envolvidos por uma perpétua luz rosa. Na mitologia romana, Elísio era uma parte do mundo subterrâneo e um lugar de recompensas para o morto virtuoso. Para alguns, era apenas um paraíso temporário. Ao redor de campinas verdes e macias fluía o Leste, rio do perdão, do qual todas as almas retornando à vida no mundo superior tinham de beber.
Praticavam ainda, os gregos, o culto dos heróis, eram seres mitológicos considerados pelos gregos, como seus antecessores, fundadores de suas cidades, às quais davam proteção: Teseu, Édipo, Perseu, Aquiles e Hércules. O culto aos deuses era tão desenvolvido entre os gregos, que chegaram a erigir soberbos templos as suas divindades, nos quais realizavam suas orações. Consideravam que os oráculos eram meios utilizados pelos deuses para se comunicarem com eles.
Diversos jogos periódicos eram promovidos pelos gregos em homenagem aos deuses, como os Jogos Olímpicos, dedicados a Zeus, na cidade Olímpia. Os Jogos Olímpicos eram praticados de quatro em quatro anos. Durante sua realização, sustavam-se as guerras, e respeitavam-se como as pessoas sagradas os seus participantes.


Islâmismo

       Islâmico é um termo de origem do islamismo ocidental utilizado para definir a ideologia política e religiosa fundamentalista que supostamente sustenta que o islamismo, pragmaticamente de origem midiática, este termo definido no ocidente pelo senso comum, definindo o Islão como não apenas uma religião um sistema que também governa os imperativos políticos, econômicos, culturais e sociais do estado, quebrando o paradigma de estados laicos, comum nesta parte do planeta.

       Um objetivo crucial do fundamentalismo islâmico, definido pelo ocidente é a tomada de controle do Estado por forma a implementar o sistema islamista, ou seja, que abrigue e coordene todos os aspectos sociais de uma sociedade através da sharia islâmica.

       No seguimento dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, ocorridos nos Estados Unidos o fundamentalismo islâmico e outros movimentos políticos inspirados pelo Bin Laden ganharam uma crescente atenção por parte dos meios de comunicação ocidentais, originando-se daí esta definição. A mídia confunde muitas vezes o termo "fundamentalismo islâmico" com outros termos relacionados ao islamismo em geral; apesar das organizações e pessoas que os representam não serem mutualmente exclusivos, em termos mais estritos cada termo tem uma definição distinta. Governo do presidente norte-americano George W. Bush declarou oficialmente um estado de guerra permanente contra tais ataques, denominado de "Guerra ao Terror" (em inglês: War on Terror).

       O conceito de fundamentalismo islâmico designa a aspiração da instauração de um estado islâmico, a introdução da charia, ou a própria aplicação dela, do direito islâmico e ao seguimento das normas de Maomé e dos primeiros quatro Califas Sunitas, sem noentanto renunciar aos benefícios da técnica moderna. Inicialmente, o termo ocidental "fundamentalismo" foi rejeitado hoje eles defendem-se a si próprios como fundamentalistas.

       O termo "fundamentalista" (usuli) existe no islão há séculos, a palavra designa no sentido tradicional apenas os académicos da ilm al-usul, a ciência que se dedica ao estudo do fiqh (direito islâmico).

       O académico Bernard Lewis caracterizou o termo como infeliz e enganador, uma vez que ele foi usado originariamente no cristianismo. Ali, ele designa normalmente as correntes protestantes, que pretenderam reacender as fontes divinas da Bíblia, valorizando o texto bíblico face às hierarquias estabelecidas em seu nome (sobretudo Lutero), e proclamavam a sua infalibilidade. Lewis chama a atenção para o facto de no islão não ter havido até agora alguém que manifestasse dúvidas na origem divina do Alcorão (com uma excepção famosa, ver Versos satânicos) e desde logo todo muçulmano, ou seja, seguidor do islamismo, de acordo com a definição estrita, é um fundamentalista.

Cristianismo

       Cristianismo (do grego, "Cristo") é uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.

       A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo, a Ortodoxia Oriental (separada do catolicismo em 1054 após o Grande Cisma do Oriente) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma Protestante do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.

       Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos; Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.

       O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica (ver também judaico-cristão). Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia. Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para as Américas e pelo resto do mundo.

       O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV.

       No início do século XXI o cristianismo conta com entre 1,5 bilhão e 2,1 bilhões de seguidores, representando cerca de um quarto a um terço da população mundial, e é uma das maiores religiões do mundo. O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países.

Judaísmo

       Judaísmo, é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).

       Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai ("Meu Senhor"), ou ainda Ha Shem ("O Nome") - ver Nomes de Deus no Judaísmo) como criador e Deus e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.

       Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.

       Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o mundo (2007). Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.

Hinduismo

       O hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma por seus praticantes, frase em sânscrito que significa a eterna (perpétua) dharma lei

       Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga", a "mais antiga tradição viva" ou a "mais antiga das principais tradições existentes". É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, subtradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

       O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas, além dos épicos Maabárata e Ramáiana. O Bagavadguitá, um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.

       Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.

       A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como porexemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.

       Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes.